06/09/2013

Melancolia.

Meu café frio me faz companhia essa noite, assim como a caneta e o papel que deixei sobre a mesa afim de quando a inspiração resolver me fazer uma visita, eu esteja pronta. Mas você se foi, e a levou consigo. Assim como levou também meu coração, as promessas e juras de amor que jamais serão cumpridas. Por quê? Se eu te fiz algo amor, me fale. Se eu te magoei, perdoa. Às vezes sou meio inconsequente, ajo sem pensar, não tenho filtro na língua, e as palavras saem sem que eu perceba. E sempre me arrependo depois. Mas me perdoa. E volta. Volta meu amor. Não me deixa nessa cama sozinha, traz as suas coisas de volta, arromba a minha porta, manda embora os meus medos. Fica comigo. Teu colo é meu abrigo, é meu lar. Sem você sou céu sem estrelas, uma pista sem seus aviões. Vem amor, que seu lugar na minha cama ainda tá aqui, com a tua marca, o formato perfeito do teu corpo, o teu cheiro inebriante.
Volta e fica. Fica pra sempre. No meu coração e no meu colchão só há lugar pra você.
E mais ninguém.

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